Fim de tarde, algo me invade...
No meu silêncio, reencontro uma saudade.
Eu juro que não é bobagem!
Talvez quem melhor explique seja mesmo meu violão.
Não importa por que fraquejo!
Versejo, aceito sem apego estes desejos.
Imerso em meus versos, não os despeço.
Desassossego, já nem pelejo, eu atravesso...
Pois um dia se alguém os lê, também se descobre.
Sentimentos que já não tem mais forma,
assim me chegam, vem sem marcar hora...
É quando tudo se entorna, não morre!
Lembranças são assim: retornam!
Por que? Eu preferia nem dizer.
É tão inútil entender!
Desilusão, que fique esquecida em um vão.
Feito poeira e solidão.
Frutífera será sempre a arvore da vida.
Mesmo que ao improviso, é o seu ofício!
Expresso-te em versos a minha dor e o prazer!
É uma opção que não abro mão, mas claro que não!
É por isso que escrevo...
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Autor: ChicosBandRabiscando
O porquê escrevo
Imagem:
https://unsplash.com/pt-br/fotografias/TmrdkdZuXNc
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