Passamos a vida vivendo como gado,
marcados e cerceados em um pequeno espaço.
De manhã, levantamos e lavamos a cara.
Bem rápido, ligamos o carro,
aceleramos pra não chegarmos atrasados no trabalho.
Mas o trânsito para...
À frente, vai mais um enlatado.
Ah, isso não é raro!
Como pode caber tanta gente?
Realmente, somos um bando de formigas.
Que fadiga!
A cidade simplesmente gira...
Gira, e a gente transpira,
se complica com essa vida!
Vivemos numa grande ilha de mentiras.
Conectados, mas sem saída.
A dor se esconde por uma esquina,
avançamos sem quer sem um cão-guia.
Mas o mês passa,
e o sol racha...
O dinheiro parece que sempre é pouco.
No ringue, ganhamos mais um soco.
Deus, que sufoco!
Todo dia é assim...
É pra você,
é pra mim!
Nada parece diferente,
a não ser os acidentes
tão frequentes.
São gente da gente!
A vida urbana é mesmo insana.
O dia escorre e não socorre...
e o relógio só nos empata.
Até o poente, é faca nos dentes!
A vontade é de voltar logo pra casa,
comer aquele arroz antes que fique pra depois.
Pois um novo dia já nos chama,
e o jeito é pular da cama.
O que querem que eu faça?
Trocamos o verde por essa desgraça.
Quem sabe um dia isso acaba...
E a gente arruma as malas .
Ah, viver não é de graça.
Mas chega de tanta trapaça!
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Poesia insana
ChicosBandRabiscando
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