Há luzes que já não vingam sobre a noite.
Porque estrelas simplesmente se apagam.
Entre mim e elas fica este vácuo...
O vazio do apitar de um trem.
dor maior não tem!
Sentido está o meu coração,
petrificado nesta estação.
Quem dera se tudo fosse uma ilusão!
Depois, quem ocupará esse espaço?
Sinto que simplesmente mais nada.
Sobrara apenas uma cadeira vaga.
Ceifeira implacável;
é isto que tu és,
cínica morte!
Negas um último abraço,
as derradeiras palavras...
Enfim, a despedida.
Pobre vida,
tão ciumenta!
Ainda assim, tenta...
Luta com todas as forças.
Descabela-se em desespero!
Já não és uma menina moça!
Irei resistir,
também sou forte!
Assim, ela diz.
Tenta reagrupar às estrelas...
Sem saída,
tão pequena!
Dentro de mim ainda existe um fio.
O novelo a desenrolar as saudades...
Engulo em seco, triste embargo!
É um estar sem me achar...
É um navegar sem atravessar!
É um morrer e ainda viver!
Deus,
por quê?
Não consigo entender!
Aturdida, minha mente se atira...
Quer chegar ao precipício de minha alma.
A mais profunda queda livre dos sentimentos.
Ao mais alto cume da cachoeira.
Pedaços de mim, lágrimas certeiras!
Desta forma, arrebento-me!
Não há como fugir deste adeus.
Morte,
afasta-te de mim!
Afasta-te dos meus,
não somos teus.
Não!
Ser prepotente,
abaixo deste céu nada lhe pertence!
Sei que nascestes da luz de um ventre.
Dentro de mim ainda existe um fio.
O novelo a desenrolar as saudades...
Engulo em seco, triste embargo!
É um estar sem me achar...
É um navegar sem atravessar!
É um morrer e ainda viver!
Deus,
por quê?
Não consigo entender!
Aturdida, minha mente se atira...
Quer chegar ao precipício de minha alma.
A mais profunda queda livre dos sentimentos.
Ao mais alto cume da cachoeira.
Pedaços de mim, lágrimas certeiras!
Desta forma, arrebento-me!
Não há como fugir deste adeus.
Morte,
afasta-te de mim!
Afasta-te dos meus,
não somos teus.
Não!
Ser prepotente,
abaixo deste céu nada lhe pertence!
Sei que nascestes da luz de um ventre.
Perecerás as agruras das sepulturas.
Poupe-me das tuas lamúrias!
De nada adianta, teu corpo a terra pertence.
Porque tu és pó, e a ele voltarás.
Assim, Tânatos novamente se atreve.
Cobre mais dez vidas sobre a sua capa.
Implacável é a morte que nos abraça!
Finita és tu, oh,vida!
Como é triste saber!
Entender que o caminho longo se finda.
Lavoisier,tome cuidado.
Poupe-me das tuas lamúrias!
De nada adianta, teu corpo a terra pertence.
Porque tu és pó, e a ele voltarás.
Assim, Tânatos novamente se atreve.
Cobre mais dez vidas sobre a sua capa.
Implacável é a morte que nos abraça!
Finita és tu, oh,vida!
Como é triste saber!
Entender que o caminho longo se finda.
Lavoisier,tome cuidado.
Pois já vem a guilhotina.
Aida que dolorida,
a morte nada mais é que
uma passagem para outra vida....
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Autor: ChicosBandRabiscando
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