Se lembra quando nós dois juramos:
que o nosso gostar não teria um fim.
Então, por que você não volta,
não faz assim!
Tem dias que minha alma se solta,
num quarto, releio Fernão Capelo.
Há tempos que não te vejo!
Por isso, me faço em apelos:
Sou-te uma gaivota!
Ainda me vejo perdido em erros.
Às vezes, até amo, mas, sou deserto!
Talvez você: meu anjo bem perto!
Será que ainda brinca nos recreios?
Quando chove, posso sentir seu cheiro.
Cromos levou de mim o seu endereço.
Será que ainda sabe quem sou eu?
Ante a poesia, ainda há uma entrega,
mas, o que fazer, a faca esta cega!
Afinal, quem lê o que já morreu?
Pra você, tudo isso ainda importa?
Um dia, tentamos parar o tempo,
falávamos de sentimos!
Não tenho mais a chave dessa porta!
Ainda me machuco, mas já não me culpo.
E era simples, acreditarmos sermos fortes!
Eu só queria você aqui, lua desperta.!
Porque talvez continuamos mútuos.
Ingênuos, tentamos barrar o futuro.
O futuro nunca foi um jogo de sorte.
Com ou sem juras, mudaram as estações...
Ainda assim, venha, podemos caminhar.
Pisarmos juntos aquelas mesmas ruas.
Venha replantar o algodão das ilusões
Não me diga que seja assim tão pueril.
Sei que terá muitos coisas a me contar
Estarei por lá.
Irei te ouvir, como eu sempre fiz.
Poderá até me falar do seu novo lar.
Éramos tão jovens, livres em nossos jeans!
Ainda guardo alguns vinis.
Quando a chuva novamente cair,
quero você pra recordar e dançar.
Esquecermos o tempo, apenas amar!
Cris,
quero saber, será que você é feliz?
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Autoria: ChicosBandRabiscando
Credites:https://unsplash.com/@wevibe
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