Vou tomando o meu porre de Coca-Cola,
aqui estou sem motivos para negar.
Dane-se o mundo, pois, estou desolado.
Vivo as incertezas desta minha vida;
não vou me atrever a jogar os dados,
apostar em alguém que não irá voltar.
Preciso agora peregrinar sozinho,
dialogar com as vozes do meu vazio.
Já não tenho você ao meu lado.
Vento,
porque me sopra tão frio!
Sabes mais do que ninguém,
meu último suspiro é sentimento.
Tristeza, não me amola!
Deixe-me em paz a cruzar este deserto,
pois, se realmente há jardins em flores,
é a sós que me farei desperto.
Por hora,
tudo a mim são dores.
Chuvas de incertezas,
lágrimas que demoram.
Dizem que o amor é sem fim,
talvez não seja para mim.
Sendo assim, me arrebento.
Tornei-me um filósofo da descrença,
das tempestades que não marcam hora.
Não posso viver de falsas aparências.
Há um vulcão em erupção queimando o meu peito,
rios caudalosos de lágrimas a correr por dentro.
Explodam! Mostrem de vez tudo o que sinto.
Tenho o pulsar vivo e descompassado,
tal como as raízes profundas de uma planta.
Batidas ritmadas por defeitos tão perfeitos.
E negar tudo isso, não me adianta.
Coração amigo,
bandido.
Paga o preço da verdade,
da preciosa liberdade!
Sentimentos que me rendem,
que não toleram a falsidade.
Chegam beirar a insanidade,
mas, a mentira não me prendo!
Dizem que o amor é o puro verso,
que escreve suas rimas ao reverso.
Tenho a alma ameaçada a sepultura,
cavalgo feito o cavaleiro da triste figura.
Semente que a terra germina ,
será que um dia virá a ser madura?
Alguns preferem apenas fingir,
se entregar as suas falácias.
Se o puro amor me abraça,
qual o sabor de agora mentir.
Por favor, alguém me responda?
Sou um servo que vem a servir,
não há força em mim a resistir.
Todo sentimento me ronda!
É uma benção a ação do tempo,
traz a ferrugem as lembranças.
Saudosas são as saudades,
porém, aqui delas me despeço.
Ferido coração,
por hora,
ficará na prisão.
O amor é te uma prova.
Cala-te,
prisioneiro desta paixão.
Por que ainda me implora?
Garçom, mais uma Coca-Cola.
Vivo as incertezas desta minha vida;
Preciso agora peregrinar sozinho,
Vento,
Tristeza, não me amola!
Por hora,
Dizem que o amor é sem fim,
Sendo assim, me arrebento.
Tornei-me um filósofo da descrença,
Há um vulcão em erupção queimando o meu peito,
rios caudalosos de lágrimas a correr por dentro.
Explodam! Mostrem de vez tudo o que sinto.
Tenho o pulsar vivo e descompassado,
tal como as raízes profundas de uma planta.
Batidas ritmadas por defeitos tão perfeitos.
E negar tudo isso, não me adianta.
Coração amigo,
Sentimentos que me rendem,
Dizem que o amor é o puro verso,
Semente que a terra germina ,
Se o puro amor me abraça,
É uma benção a ação do tempo,
Cala-te,
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