Sou minha sede.
Sou as paredes.
Não tenho sede.
Sou restos de construção.
Tijolos jogados ao chão.
Projeto em indefinição?
Reconstruo-me!
Destruo-me!
Implodo-me!
Reinvento-me!
Sou um engenho do tempo.
Cimento e sentimentos.
Não me sustento.
Meu eu aqui já morou.
Partiu, não desabou.
Partiu, não desabou.
Sou o que nunca parou...
Não sei mais quem eu sou?
Autor: Francisco de Assis Dorneles
A primeira frase do poema me refiro a sede( sentido de tomar água, sentido de querer algo).
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