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domingo, 27 de outubro de 2019

Desconstrução.


Sou minha sede.
Sou as paredes.
Não tenho sede.

Sou restos de construção.
Tijolos jogados ao chão.
Projeto em indefinição?

Reconstruo-me!
Destruo-me!
Implodo-me!
Reinvento-me!

Sou um engenho do tempo.
Cimento e sentimentos.
Não me sustento. 
Meu eu aqui já morou.

Partiu, não desabou.
Sou o que nunca parou...
Não sei mais quem eu sou?



 
Autor:  Francisco de Assis Dorneles











Um comentário:

  1. A primeira frase do poema me refiro a sede( sentido de tomar água, sentido de querer algo).

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