Que me importa se me chamam de poeta.
Tão pouco, se me reduzem as linhas retas.
A verdade, é que tenho predição a amar os loucos.
Vejam o exemplo dos trapezistas.
Acima, fretam com a liberdade.
Abaixo, uma ansiosa multidão.
Uníssonos, pensam na mesma maldade.
Então, prefiro andar sobre estas curvas.
Sentir o frio cortante no balançar das cordas.
Mas vem cá, e quanto a vida dos comuns?
Ah! Isso pouco me importa.
Veja o exemplo do palhaço do circo.
Ganha a vida improvisando seu sorriso.
E o resto? Fale-me do resto!
Resto! Não tem resto.
Tudo mais é pura descoberta.
Autor: Francisco de Assis Dorneles
Credites:https://www.publicdomainpictures.net/en/view-image.php?image=273693&picture=trapeze-artists
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