Fragmentos são sentimentos,
partes de um coração despedaçado.
Sei que o hoje é algo complicado.
E olha que já tentei tantos caminhos.
Eu não escondi minhas fraquezas.
Restou-me apenas esta saudade,
retalhos de uma alma presa,
Uma represa lutando por liberdade.
Ainda me pregam uma tal felicidade.
Mas, não...
Eu já não sei?
Sei que também errei,
porém, não sou um caso de covarde.
Ninguém vai ler as minhas verdades.
Nada mais faz sentido.
E ainda dizem que o amor nos faz vivos.
Não sei? Não quero mais!
De tudo isso, duvido.
Trago no peito um coração puro.
Um coração pisado e machucado.
O futuro é algo tão complicado;
não compreendem,
claro que não!
A dor é-me um alento a solidão.
O que faz o tempo se não desafiar o amor.
E no final do túnel fica apenas esta dor.
Esta dor!
Lembranças nem sempre são um bom legado,
ficam os fantasmas narrando o meu passado.
Não quero mais pisar tantos percalços.
Sofrer a guerra é uma dor eterna;
dentro de mim...
Talvez não seja assim tão ruim,
mas tudo ruiu.
Carrego agora um peso morto.
O corpo inerte de uma alma que partiu...
Das dores de um coração poroso.
Por que no final, fica apenas escravidão.
Escrevidão!
Não quero mais.
Pode ser que ainda haja novos caminhos;
prefiro não mais acreditar.
Por isso, não me fale de paixão.
Sei que é complicado andar sozinho.
Mas, já confessei o meu destino.
Acostumei a ter o inverno rigoroso.
Nada mais me machuca.
Fica apenas um ser marcado.
Num tempo lento preguiçoso...
Por esta dor.
Por esta dor!
Não,
não quero mais.
Autor:
Francisco de Assis Dorneles
Credites:Foto de Andrew Neel em Unsplash
partes de um coração despedaçado.
Sei que o hoje é algo complicado.
E olha que já tentei tantos caminhos.
Eu não escondi minhas fraquezas.
Restou-me apenas esta saudade,
retalhos de uma alma presa,
Uma represa lutando por liberdade.
Ainda me pregam uma tal felicidade.
Mas, não...
Eu já não sei?
Sei que também errei,
porém, não sou um caso de covarde.
Ninguém vai ler as minhas verdades.
Nada mais faz sentido.
E ainda dizem que o amor nos faz vivos.
Não sei? Não quero mais!
De tudo isso, duvido.
Trago no peito um coração puro.
Um coração pisado e machucado.
O futuro é algo tão complicado;
não compreendem,
claro que não!
A dor é-me um alento a solidão.
O que faz o tempo se não desafiar o amor.
E no final do túnel fica apenas esta dor.
Esta dor!
Lembranças nem sempre são um bom legado,
ficam os fantasmas narrando o meu passado.
Não quero mais pisar tantos percalços.
Sofrer a guerra é uma dor eterna;
dentro de mim...
Talvez não seja assim tão ruim,
mas tudo ruiu.
Carrego agora um peso morto.
O corpo inerte de uma alma que partiu...
Das dores de um coração poroso.
Por que no final, fica apenas escravidão.
Escrevidão!
Não quero mais.
Pode ser que ainda haja novos caminhos;
prefiro não mais acreditar.
Por isso, não me fale de paixão.
Sei que é complicado andar sozinho.
Mas, já confessei o meu destino.
Acostumei a ter o inverno rigoroso.
Nada mais me machuca.
Fica apenas um ser marcado.
Num tempo lento preguiçoso...
Por esta dor.
Por esta dor!
Não,
não quero mais.
Autor:
Francisco de Assis Dorneles
Credites:Foto de Andrew Neel em Unsplash
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