Seja-me
o teu pleno autoritarismo.
Destrua-me
no que me seja mais querido.
Castra-me
tudo que me seja Humanidade.
Queima-me
com todos os meus livros.
Ainda
assim,
um cego,
te
sirvo.
Esfola-me
pela mãos do teu terror.
Mata-me
no que me seja o puro amor.
Censura-me
em tudo o que fale ou penso.
Impera-me
no teu mais sórdido silêncio.
Ainda
assim,
um cego,
te
sigo...
A liberdade
o
meu
perigo.
A tua maldade
o
meu
desabrigo.
Meu
malvado
Meu
louco.
Meu
favorito.
Ainda
assim,
um cego
te
mito.
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Autor: ChicosBandRabiscando
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Autor: ChicosBandRabiscando
Meu malvado favorito
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