O menino e a fada
O garoto era apenas um poema humilde,
a essência pura de uma alma serena.
Eles o chamavam apenas de pequeno.
Não faltavam aqueles que se questionavam,
será que anjos celestes realmente existem?
Fato é que anjos a gente vê e não esquece.
Fato é que anjos a gente vê e não esquece.
Rostinho meigo de uma criança simples,
como ignorar aqueles olhinhos tristes?
Todo fardo diante dele se tornava leve.
Doía vê-lo vestindo roupinhas tão sujas!
Doía vê-lo vestindo roupinhas tão sujas!
Vestimentas rasgadas a carne da sua dor.
Era suave sentir a fragrância do seu amor.
Provavelmente o garoto era mesmo um anjo,
para outros, seria um duende ou gnomo.
O dia nascera cinza quando ele sumiu,
mendigos da praça choraram a sua falta.
Alguns disseram que partira com uma fada.
Como pode uma alma linda ser apagada?
Pobre criança que desta vida nada tinha.
Ruas, calçadas, viadutos, o seu mundo.
Ruas, calçadas, viadutos, o seu mundo.
Depois de tudo isso, ainda me pergunto,
quem são hoje os verdadeiros pobres?
Sorria,anjinho, você agora vive no céu.
Gaste sua alegria girando no carrossel.
Sorria,anjinho, você agora vive no céu.
Gaste sua alegria girando no carrossel.
Perdoe este mundo que te foi tão cruel!
Pois, um dia, novos anjos aqui retornarão.
Que nos tragam novamente um coração.
Adeus, seja feliz com sua fada-madrinha.
Autor:
Francisco de Assis Dorneles
Adeus, seja feliz com sua fada-madrinha.
Autor:
Francisco de Assis Dorneles
Credites:https://www.pexels.com/photo/grayscale-photo-of-little-boy-1029783/
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