Quando adormeço eles já me esperam;sim, são os tais fantasmas.
Formas disformes e etéreas, assim me vejo na cidade dos ossos.
Há corpos caídos, outros se arrastando, verdadeiros morto-vivos!
Como enxergar beleza senão o caos, tudo que vejo são destroços.
Vultos atacam-me, ferem-me; prefiro aqui não falar dos gruídos.
Em vão tento correr, transpiro; não adianta, sinto-me cansado!
Devo continuar, cruzar os pântanos, enfim, atingir o outro lado.
Acreditem, há tempos não tenho o sono como um bom companheiro.
Acreditem, há tempos não tenho o sono como um bom companheiro.
Tão logo adormeço, respiro o miasma;é insuportável o mau cheiro!
Oh! Vozes tormentosas,lastimosas!Por que continuam a me acusar?
Ora ora! Por quê por quê? Que ironia vem a ser a vossa pergunta.
Sabemos muito de você,do que fizestes num certo verão passado.
Somos o teu juiz. Estes pesadelos que te afligem é nosso recado.
Autor: ChicosBandRabiscando
Credites:https://pixabay.com/pt/users/kellepics-4893063/
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