Um
casal de turistas ingleses visitara o Brasil pouco antes dos primeiros
casos.No prontuário o jovem contara a enfermeira que estivera na
região da Chapada dos Veadeiros no Estado de Goiás com sua namorada. A
garota havia pegado no sono, com vontade de fumar, o jovem deixara a
barraca.
Foi
quando avistou uma bola de fogo cruzando o céu, logo depois, um clarão e
um estrondo que fez à terra tremer . A garota despertou assustada, ao
contar para ela, decidiram ir ao local. Suas últimas palavras ditas com
muito esforço, falavam do fogo causado nas árvores pela queda da rocha
espacial, e o que mais os impressionaram: uma luz azul que saia de
dentro do meteorito. Por receio, não chegaram a tocá-la.
Buscando
mais informações, virologistas descobriram que sua namorada morrera
primeiro na casa dos pais. A enfermeira que fizera o seu prontuário logo
adoeceu, no prazo de uma semana também estava morta.
Um ponto interligava a morte dos três, os sintomas: pneumonia, sensação de frio estremo,dores por todo corpo e estranhas manchas azuis nas costas e rosto. Assim, os cientistas descartaram que os ratos fossem os hospedeiros. Não havia mais dúvida, era o casal.
Cientificamente
o caso foi classificado como categoria de contaminação reversa. Ou
seja, o jovem casal infectado pela irradiação do meteorito transmitiu
para os ratos. No organismo dos roedores o vírus sofreu a segunda
mutação. E destes, foi retransmitido ao casal que espalhou o vírus de
forma mais letal. A proporção era de uma pessoa contaminada por
cinquenta. No prazo máximo de sete dias o doente falecia.
Foi assim que a comunidade científica rastreou o caminho do vírus. Com o Epicentro identificado, e o seu agente, era preciso criar um cordão de isolamento da região para que os cientistas trabalhassem.
(Continua...)
Autor: ChicosBandRabiscando
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