Preciso falar do que acontece antes deste chá.
Das coisas que a realeza bebe e finge não ver.
Gigante povo sedado que teima em nunca acordar.
Visto que flores belas também tendem a murchar.
Granfina nobreza e os seus belos filmes na tevê.
Finja chorar o quanto puder,oh! Mãe não gentil!
Pobres marginais do Ipiranga, por que os traiu?
O que posso fazer se a poesia me obriga dizer.
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Autor: (ChicosBandRabiscando)
Créditos da imagem:
“O grito do Ipiranga”, 7,60 m x 4,51 m, Pedro Américo, 1888. Museu Paulista/USP, SP.
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